Um dia frio…

 

Inverno...

Na minha opinião, a estação mais convidativa para gastar o tempo com um bom livro, filme ou série.

Aquele friozinho e você ali enrolado em uma manta quente e uma deliciosa taça de vinho para acompanhar. Tem situação melhor para afundar-se no sofá e degustar uma variedade imensa de enredos, cenários e personagens maravilhosos?

Nem todos podem curtir um merecido descanso no mês de julho, isso não impede que aproveite seu fim de noite ou o final de semana para colocar em dia aqueles episódios das suas séries favoritas, que se você for como eu, serão muitas. Ver aquele filme que tanto deseja, ou ainda se perder em páginas de obras literárias.

Com esse pensamento em mente eu comecei a minha lista de férias de inverno, e o escolhido foi Orgulho e Preconceito.

O que  despertou minha curiosidade para esse título foi a recente produção de Orgulho e Preconceito e Zumbis para o cinema. Comecei lendo a obra de Seth Grahame-Smith, que transforma Elizabeth Bennet e suas irmãs, além do galante Mr. Darcy, em caçadores de zumbis. Depois assisti o filme estrelado por  Keira Knightley e Matthew Macfadyen, e por último li a obra original de Jane Austen.

A história trata de uma família rural inglesa, com cinco filhas solteiras, uma mãe desesperada por bons casamentos e um pai um tanto ausente na realidade da casa. A trama descreve bem o quanto as mulheres podiam ser valorizadas ou não, por sua beleza, dotes financeiros, aptidões para ser uma boa dona de casa e o comportamento da família. Em uma época onde as aparências pareciam ditar quem era digno de um bom contrato de casamento, a família Bennet tem motivos de sobra para preocupações. As filhas mais novas são tão desprovidas de senso do ridículo quanto a mãe e Elizabeth é totalmente contrária ao casamento por conveniência. Soma-se a isso o fato de a lei da época prever que em caso de morte do pai elas não herdariam nada, tudo seria repassado a um parente distante do sexo masculino, deixando as meninas e a mãe sem lar.

Como não tinha referência nenhuma antes de a versão de Smith, deixei meus preconceitos de lado e devorei o livro todo em duas tardes, agora posso dizer que achei um tanto tolo. A mocinha é retratada como insuportavelmente narcisista e egocêntrica e algumas cenas de luta são impossíveis de realizar, a não ser que você seja um super sayajin. Mr. Darcy, além de achar desejável em uma esposa todos os requisitos básicos, ainda acha que para que uma moça seja considerada de fato prendada, precisa ser versada em artes marciais e combate efetivo aos mortos vivos.

Orgulho e Preconceito e Zumbis livro

Não aprovei a versão, mesmo assim ainda vou aguardar a estreia do filme onde teremos Lily James (Cinderela) como Elizabeth, Sam Riley (Malévola) como Mr. Darcy e Charles Dance (Tywin Lannister) como provável interprete do patriarca da família Bennet. Ainda esta em produção e chega aos cinemas somente em 2016.

 

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Jane Austen é apaixonante, se você tem tempo livre leia o livro!

Ali você realmente tem a dimensão de quem é Mr. Darcy e fica difícil não se apaixonar por ele também. O sarcasmo e a ironia são constantes nas alfinetadas entre o casal principal. E claro que a vantagem do livro é que você pode fantasiar como quiser.

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Porém, se o tempo for curto, o filme atende a grande parte da sua sede por um bom romance. A versão cinematográfica de 2005 nos brinda com paisagens belíssimas, alguns dos melhores diálogos do livro e um elenco que se encaixou perfeitamente aos papéis. Além de Keira e Macfadyen, com Rosamund  Pike como Jane Bennet (diva em Garota Exemplar) , Donald Sutherland (Jogos Vorazes e Crossing Lines) como Mr. Bennet e Jena Malone (Jogos Vorazes) como Lydia Bennet.

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Essa foi apenas a primeira semana das minhas férias e você pode acompanhar também as da Helóra que está na Nova Zelândia e trazendo coisas incríveis de lá.

Não perca as próximas semanas !

 

 

 

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